
As atividades começaram na Fundação Casa Jorge Amado, no bairro colonial de Salvador, na Bahia, região onde o escritor nasceu em 10 de agosto de 1912.

"Os atos desta quarta-feira representam a largada do ano Jorge Amado", disse à Agência Efe uma porta-voz da fundação, instituição encarregada de preservar o acervo do escritor e divulgar a cultura baiana, registrada por Amado em uma prolífica obra que foi traduzida a 49 idiomas em 55 países.
Além disso, se apresentou o projeto Jorge, Amado e Universal, que a partir de março de 2012 será exposto no Museu de Língua Portuguesa de São Paulo e depois percorrerá diferentes cidades do Brasil, acrescentou a fonte.
Os atos continuam nesta noite em Salvador, quando o escritor moçambicano Mia Couto aproximará os brasileiros de uma leitura africana da obra de Amado na conferência Um Mar Vivo: Como Jorge é Amado na África.


Um dos destaques da programação será a estreia em outubro do filme Capitães da Areia, adaptação do romance homônimo de Amado realizado por sua neta Cecilia, enquanto a editora Companhia das Letras lançará novas edições da obra de Amado e as bibliotecas da Bahia oferecerão uma programação especial com leituras dramatizadas.
O carnaval de Salvador também recuperará o trabalho de Amado e a escola de samba Imperatriz Leopoldinense dedicará seu desfile ao célebre escritor.

Em declarações à Agência Efe, Amorim precisou que parte do êxito internacional de Amado está na sua capacidade de unir "talento literário" com sua descrição do entorno.
Jorge Leal Amado de Faria, que em 1994 recebeu o Prêmio Camões, o mais prestigioso da língua portuguesa, morreu em 6 de agosto de 2001 na Bahia.
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