Reconhecida mundialmente
pela acidentada e belíssima geografia, região oferece roteiros variados para
todos os gostos.
A
Chapada Diamantina reúne variados atrativos naturais e culturais, no coração do
Estado da Bahia. Roteiro certo para quem busca paz e tranquilidade ou para quem
está atrás de história e aventura.
A
vasta Mata Atlântica, campos floridos e planícies de um verde sem fim dividem a
paisagem com toques de caatinga e cerrado. Imensos paredões, desfiladeiros,
cânions, grutas, cavernas, rios e cachoeiras completam o cenário de rara beleza
da Chapada Diamantina.
A
Chapada Diamantina reúne variados atrativos naturais e culturais, no coração do
Estado da Bahia. Roteiro certo para quem busca paz e tranquilidade ou para quem
está atrás de história e aventura.
A
vasta Mata Atlântica, campos floridos e planícies de um verde sem fim dividem a
paisagem com toques de caatinga e cerrado. Imensos paredões, desfiladeiros,
cânions, grutas, cavernas, rios e cachoeiras completam o cenário de rara beleza
da Chapada Diamantina.
Reduto
de belezas naturais, a Chapada abarca uma diversidade grande de fauna e flora.
São mais de 50 tipos de orquídeas, bromélias e trepadeiras, além de espécies
animais raras, como o tamanduá-bandeira, tatu-canastra, porcoespinho, gatos
selvagens, capivaras e inúmeros tipos de pássaros e cobras.
O
Parque Nacional da Chapada Diamantina, criado na década de 80 do século XX,
atua como órgão protetor de toda essa exuberância.
Para
a grande maioria das pessoas que vai à Chapada, a beleza do local não faria
sentido se não fosse conhecida através do trekking. O local, aliás, é um
símbolo do esporte no Estado e, por isso, atrai um número cada vez maior de
visitantes. Dentre seus principais destinos, destacam-se Mucugê e Andaraí,
localidades importantes que reúnem moradores e servem como referência à
população da região. Cortando todo esse trecho, desbravando matas e subindo
montes, as muitas trilhas da região fornecem ao andarilho várias opções de
roteiros com os mais diversos obstáculos.
Ainda
pouco conhecida do grande público, a faixa norte da Chapada Diamantina é o
ambiente ideal para aqueles que possuem espírito aventureiro. Com 72 cachoeiras
e mais de 200 km de trilhas que passam por morros e matas, a região possui 12
municípios e reúne ainda importantes elementos arqueológicos, como figuras
rupestres e animais silvestres como veados, onças pretas e macacos-prego.
O
rapel é um dos esportes mais procurados pelos turistas que chegam à Chapada
Norte em busca de adrenalina e do encontro com a natureza.
A
maior cidade da região é Jacobina, situada a mais de 300 km de Salvador. É lá
que se encontra a Cachoeira Véu de Noiva, a principal atração do pequeno
povoado de Itaitu. Com 60 metros de altura, a queda d’água é um convite a um
banho, mesmo com a água bastante fria.
Pertinho
de Jacobina, na cidade de Saúde, está a Cachoeira dos Payayás, cujo visual
deslumbrante é a recompensa para a cansativa caminhada por uma trilha de até
uma hora de duração. No caminho, é possível visualizar elementos
característicos da vegetação sertaneja, como cactos, mandacarus, além de
animais como aves e répteis.
Quem
gosta de maior adrenalina tem como opção a Trilha dos Bandeirantes, onde estão
as trilhas e corredeiras que impõem mais dificuldade aos amantes das caminhadas
pelas matas. O local é apontado ainda como o melhor ponto para apreciação da
fauna que ainda reúne aves e felinos ameaçados de extinção, além de árvores
centenárias e matas ciliares. Depois de enfrentar inúmeros obstáculos, o
aventureiro é premiado pela vista do Mirante Vale Verde. O local oferece visão
panorâmica do vale de floresta exuberante, cânion e serra, dos paredões de 30
metros de altura próximos onde passam o Rio do Ouro e a Cachoeira dos Amores.
Os 50 metros de queda d’água garantem uma boa massagem no banhista que se
coloca ao pé da cachoeira.
Pinturas rupestres – Outra opção da Chapada é o turismo
arqueológico. Central e Gentio do Ouro
são os dois maiores redutos de pinturas rupestres da região. Entre as serras e
cânions desses municípios, pinturas associadas à Tradição Geométrica chamam a
atenção por sua diversidade de cores e pelos longos paredões que estão cobertos
com as figuras.
Um bom exemplo das
pinturas nos paredões de Gentio do Ouro é o sítio de Poções. Na região, as
pinturas com traços, ziguezagues e marcações de calendários estendem-se por
cerca de 200 a 300 metros entre os cânions. Pinturas de figuras humanas e
animais felinos misturam-se a desenhos de cruzes, semelhantes às da Ordem de
Cristo, que indica a conservação da prática da pintura por parte dos grupos
indígenas que foram colonizados e convertidos ao catolicismo, durante a
exploração portuguesa.
Ainda em Gentio do Ouro,
o Sítio do Caldeirão, no povoado de Água Doce, reúne pinturas feitas em
paredões de áreas descobertas, com pequenos desenhos geométricos,
representações de calendários, animais e algumas figuras humanas. As pinturas
do Caldeirão são caracterizadas por serem compostas de várias cores,
predominando o vermelho, o amarelo e o branco. No Sítio da Cachoeira do
Encantado, imagens geométricas, bastonetes, grades, pentes, animais, lanças e
cestas são encontrados separados, em ilustrações que datam de cerca de 2.700
anos até 12 mil anos.