quinta-feira, 19 de abril de 2012

CHAPADA DIAMANTINA

Reconhecida mundialmente pela acidentada e belíssima geografia, região oferece roteiros variados para todos os gostos.

A Chapada Diamantina reúne variados atrativos naturais e culturais, no coração do Estado da Bahia. Roteiro certo para quem busca paz e tranquilidade ou para quem está atrás de história e aventura.

A vasta Mata Atlântica, campos floridos e planícies de um verde sem fim dividem a paisagem com toques de caatinga e cerrado. Imensos paredões, desfiladeiros, cânions, grutas, cavernas, rios e cachoeiras completam o cenário de rara beleza da Chapada Diamantina.

A Chapada Diamantina reúne variados atrativos naturais e culturais, no coração do Estado da Bahia. Roteiro certo para quem busca paz e tranquilidade ou para quem está atrás de história e aventura.

A vasta Mata Atlântica, campos floridos e planícies de um verde sem fim dividem a paisagem com toques de caatinga e cerrado. Imensos paredões, desfiladeiros, cânions, grutas, cavernas, rios e cachoeiras completam o cenário de rara beleza da Chapada Diamantina.

Reduto de belezas naturais, a Chapada abarca uma diversidade grande de fauna e flora. São mais de 50 tipos de orquídeas, bromélias e trepadeiras, além de espécies animais raras, como o tamanduá-bandeira, tatu-canastra, porcoespinho, gatos selvagens, capivaras e inúmeros tipos de pássaros e cobras.

O Parque Nacional da Chapada Diamantina, criado na década de 80 do século XX, atua como órgão protetor de toda essa exuberância.

Para a grande maioria das pessoas que vai à Chapada, a beleza do local não faria sentido se não fosse conhecida através do trekking. O local, aliás, é um símbolo do esporte no Estado e, por isso, atrai um número cada vez maior de visitantes. Dentre seus principais destinos, destacam-se Mucugê e Andaraí, localidades importantes que reúnem moradores e servem como referência à população da região. Cortando todo esse trecho, desbravando matas e subindo montes, as muitas trilhas da região fornecem ao andarilho várias opções de roteiros com os mais diversos obstáculos.

Ainda pouco conhecida do grande público, a faixa norte da Chapada Diamantina é o ambiente ideal para aqueles que possuem espírito aventureiro. Com 72 cachoeiras e mais de 200 km de trilhas que passam por morros e matas, a região possui 12 municípios e reúne ainda importantes elementos arqueológicos, como figuras rupestres e animais silvestres como veados, onças pretas e macacos-prego.

O rapel é um dos esportes mais procurados pelos turistas que chegam à Chapada Norte em busca de adrenalina e do encontro com a natureza.

A maior cidade da região é Jacobina, situada a mais de 300 km de Salvador. É lá que se encontra a Cachoeira Véu de Noiva, a principal atração do pequeno povoado de Itaitu. Com 60 metros de altura, a queda d’água é um convite a um banho, mesmo com a água bastante fria.

Pertinho de Jacobina, na cidade de Saúde, está a Cachoeira dos Payayás, cujo visual deslumbrante é a recompensa para a cansativa caminhada por uma trilha de até uma hora de duração. No caminho, é possível visualizar elementos característicos da vegetação sertaneja, como cactos, mandacarus, além de animais como aves e répteis.

Quem gosta de maior adrenalina tem como opção a Trilha dos Bandeirantes, onde estão as trilhas e corredeiras que impõem mais dificuldade aos amantes das caminhadas pelas matas. O local é apontado ainda como o melhor ponto para apreciação da fauna que ainda reúne aves e felinos ameaçados de extinção, além de árvores centenárias e matas ciliares. Depois de enfrentar inúmeros obstáculos, o aventureiro é premiado pela vista do Mirante Vale Verde. O local oferece visão panorâmica do vale de floresta exuberante, cânion e serra, dos paredões de 30 metros de altura próximos onde passam o Rio do Ouro e a Cachoeira dos Amores. Os 50 metros de queda d’água garantem uma boa massagem no banhista que se coloca ao pé da cachoeira.

Pinturas rupestres – Outra opção da Chapada é o turismo arqueológico. Central e Gentio do Ouro são os dois maiores redutos de pinturas rupestres da região. Entre as serras e cânions desses municípios, pinturas associadas à Tradição Geométrica chamam a atenção por sua diversidade de cores e pelos longos paredões que estão cobertos com as figuras.

Um bom exemplo das pinturas nos paredões de Gentio do Ouro é o sítio de Poções. Na região, as pinturas com traços, ziguezagues e marcações de calendários estendem-se por cerca de 200 a 300 metros entre os cânions. Pinturas de figuras humanas e animais felinos misturam-se a desenhos de cruzes, semelhantes às da Ordem de Cristo, que indica a conservação da prática da pintura por parte dos grupos indígenas que foram colonizados e convertidos ao catolicismo, durante a exploração portuguesa.

Ainda em Gentio do Ouro, o Sítio do Caldeirão, no povoado de Água Doce, reúne pinturas feitas em paredões de áreas descobertas, com pequenos desenhos geométricos, representações de calendários, animais e algumas figuras humanas. As pinturas do Caldeirão são caracterizadas por serem compostas de várias cores, predominando o vermelho, o amarelo e o branco. No Sítio da Cachoeira do Encantado, imagens geométricas, bastonetes, grades, pentes, animais, lanças e cestas são encontrados separados, em ilustrações que datam de cerca de 2.700 anos até 12 mil anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário