Ex-jogador disse nunca ter visto o Brasil perder quatro pênaltis em um jogo, criticou a equipe brasileira, mas defendeu permanência de Mano.
Romário critica Seleção Brasileira, em Vitória |
O ex-jogador e deputado federal (PSB-RJ) Romário comentou, nesta terça-feira, a precoce eliminação brasileira nas quartas de final da Copa América diante do Paraguai - após desperdiçar as quatro cobranças de pênalti.
O baixinho disse nunca ter visto, nem em amistoso, uma seleção brasileira deixar de converter uma penalidade e saiu em defesa do ex-técnico da seleção Dunga, que venceu a última Copa América e acabou sendo muito criticado após eliminação da Copa do Mundo na África, em 2010.
- Eu não me lembro, nem em amistoso, o Brasil perder quatro pênaltis. Isso é bem atípico. A seleção não mereceu passar de onde chegou porque não jogou bem. Se lembrar lá atrás, Dunga ganhou tudo que disputou e, quando chegou na Copa, perdeu e foi criticado. Será que o Dunga estava errado? - questiona Romário.
Romário apoia a permanência de Mano Menezes no comando da seleção e acha que 80% da equipe que disputou a Copa América tem condições de representar o Brasil no Mundial de 2014.
- Sou totalmente favorável à permanência do Mano. Ele, como uma pessoa inteligente que é, vai ter a sabedoria de convocar os jogadores certos nas próximas convocações. Apesar de que acho que o grupo que ele tem na mao é muito bom. Diria que 80% dos jogadores têm condição de disputar a Copa 2014. Mas nós somos brasileiros e queremos ganhar sempre, não tem jeito - disse Romário.
O jogador campeão mundial em 1994 aponta Neymar e Ganso como os melhores jogadores que atuam no futebol brasileiro, no entanto, não deixou de alfinetar os campeões da Taça Libertadores da América pelo Santos.
- O Neymar e o Ganso são os melhores brasileiros hoje e não podem ser culpados de nada, não podem crucifica-los. Sei que temos tempo e os dois vão estar mais experiente e com certeza a alegria que eles não deram na Copa América, vão dar em 2014. Mas não adianta nada jogar bem com a camisa do clube. Tem que jogar bem com a camisa de seleção também.
Para o ex-jogador, faltou à seleção brasileira o básico de um jogo de futebol: o gol. Romário lembrou que até mesmo os gols feios são importantes.
- Talvez tenha faltado naquele momento um pouco mais de concentração, determinação e um pouco mais do que sempre tive quando botava a camisa de qualquer clube e da seleção, que é fazer gol, indepedentemente de como ele era - declarou o baixinho. As informações são do Globoesporte.com.
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