sábado, 15 de outubro de 2011

BANCÁRIOS ACEITAM PROPOSTA DE 9% DE REAJUSTE SALARIAL

Os bancários aceitaram ontem proposta da Federação Nacional  dos Bancos de reajuste salarial de 9%. Foi o segundo encontro consecutivo entre classe patronal e categoria. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Carlos Cordeiro, sustentou que foi o conjunto da proposta que fez o comando olhar com mais interesse para a oferta. Agora, os trabalhadores se reúnem na segunda para analisar a proposta, que teve na tríplice valorização do piso e maior participação nos lucros e resultados como carros-chefes. "Foi uma boa proposta, conseguiram manter os ganhos reais."
Para os trabalhadores que ganham o piso, o valor irá incrementar a renda com ganhos reais de 4,3%. Os bancários pediam 5% para todos os salários. Será o oitavo ano consecutivo em que os trabalhadores do ramo financeiro terão reajustes acima da inflação. "Esse foi um processo de negociação bastante longo, mas que finalmente levou a um acordo entre as partes, construído na mesa de negociação", diz o diretor de relações do trabalho da Fenaban, Magnus Apostólico.
O piso salarial para caixas sobe de R$ 1.709 para R$ 1.900, em jornada de seis horas. Para a função de escriturário, o piso salarial cresce de R$ 1.250 para R$ 1.400.
Na PLR, houve aumento da parcela adicional de R$ 1.100 para R$ 1.400 e do teto da parcela adicional de R$ 2.400 para R$ 2.800.
ORIENTAÇÃO - Hoje é o 19º dia corrido de greve dos bancários. Se for encerrada na segunda-feira, serão, ao todo, 21 dias de braços cruzados.
Cordeiro ressalta que a orientação do comando será pela aprovação da pauta. Ele sustenta que não teme saia justa de uma possível rejeição da categoria, tal como ocorreu na negociação dos Correios, que foi parar na Justiça (a paralisação acabou na quinta-feira). "Mas iremos deixar a decisão nas mãos dos trabalhadores."
Até ontem, o número de bancos fechados caiu em relação a quinta, de 9.254 para 9.152, contabiliza Cordeiro.
Os outros benefícios ficam reajustados da seguinte forma: o auxílio-refeição sobe de R$ 18,15 para R$ 19,78 por dia; a cesta alimentação passa de R$ 311,08 para R$ 339,08 por mês, além da 13ª cesta no mesmo valor. O auxílio-creche mensal sobe de R$ 261,33 para R$ 284,85 por filho até 6 anos.
Fonte:http://www.dgabc.com.br


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