[Política] - 05.12.2011
Deputado Estadual Marcelino Galo (PT), em plenária. |
“O Brasil nunca viveu um momento de liberdade tão grande como o que vivemos nos últimos 8 anos”. Essa afirmação do deputado estadual Marcelino Galo (PT), em plenária na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) desta segunda-feira (5), descreve o sentimento dos militantes do Partido dos Trabalhadores de todo o Brasil que fundaram, neste final de semana, durante congresso nacional em São Paulo, a nova tendência do partido, denominada Esquerda Popular Socialista (EPS/PT). O encontro aconteceu na Escola do MST Florestan Fernandes, no município de Guararema (SP), de sexta-feira (2) a domingo (4), e contou com ativistas de todo o país, com o intuito de debater a conjuntura política, além de uma proposta de estratégia socialista diante do desenvolvimento do país.
O parlamentar petista afirma que essa nova tendência é fruto da tradição da história da luta de militantes que se referenciam no socialismo e retomam as ações junto com os movimentos sociais. “A EPS tem o socialismo como ponto estratégico disputando decisivamente os rumos do PT, estabelecendo relações orgânicas com os movimentos sociais do campo e da cidade, prevalecendo a atuação nas lutas de massa”.
Ainda segundo Galo, “o congresso da nova tendência teve correlação de forças para pensarmos uma nova sociedade para o Brasil, voltada para o socialismo e pautando assuntos que vão de encontro aos interesses do capital e da burguesia no país. Não vamos ter medo, por exemplo, de voltar a pautar assuntos como o racismo, feminismo e direitos civis da população LGBT”, pontua Galo, que ainda continua dizendo que “já foram vistos, aqui nesta Casa, depoimentos homofóbicos. Não podemos ser complacentes. Temos de ser duros com essas atitudes para garantirmos os direitos triviais das mulheres, da população negra e LGBT”.
Participaram do congresso nacional da EPS/PT militantes de diferentes estados brasileiros, além de deputados estaduais e federais, como o baiano Valmir Assunção, a secretária estadual de Políticas para as Mulheres (SPM/BA), Lúcia Barbosa, além de dirigentes e ativistas de movimentos sociais como o MST e outros de luta pela terra.
Fonte: Ascom do deputado Marcelino Galo
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